17 de março de 2008

Prolegómeno após algumas entradas



Desde já pedindo perdão pela aparente contradição dos termos, permitam-me um declaração de princípios acerca do objectivo deste blog.

Na boa tradição iniciada no Romantismo, com bases imemoriais, pretendo recuperar e sistematizar a essência de Carlos Frederico Lecor, o homem, relacionando-o com os tempos em que viveu e em que se moveu. A partir da figura histórica, desconhecida para muitos, partir imediatamente para a reconstrução da sua dimensão humana.

Escrevo isto para me precaver perante o leitor de algo importante, ao mesmo tempo justificando-me. Como em todos os homens, há aspectos positivos e negativos. Há, pois, que tentar estabelecer um equilíbrio imparcial que nos afaste, ao mesmo tempo, de um texto panegírico, em que Lecor é um santo entre os homens, e de um texto de ódio, em que se pretenda mostrar que o senhor era a Besta entre os homens.

E porquê este prolegómeno, que parece ao senhor leitor, assentar no mais básico senso comum e boa educação? Porque pretendo agora, durante um tempo, debruçar-me sobre alguns aspectos negativos de Lecor.

Continua a procura, senhor leitor, Em Busca de Lecor.


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